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Taquicardia: O que você precisa saber

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Seu coração disparou? Não pense que é normal simplesmente porque aconteceu. A taquicardia — batimentos acima de 100 bpm em repouso — pode ser uma simples reação ao café ou um alerta para algo mais sério. A diferença entre esses dois cenários está no diagnóstico correto.

Palpitações, tontura, falta de ar, fadiga e suor excessivo são os sinais mais comuns. Mas nem sempre aparecem juntos, e nem sempre significam o mesmo. O problema surge quando você sente isso frequentemente, sem motivo claro, ou quando vem acompanhado de desconforto no peito.

Procure emergência agora se tiver dor intensa no peito, desmaios, falta de ar severa ou batimentos acima de 150 bpm.

Por que isso acontece

Cafeína, álcool, tabagismo, estresse, ansiedade e exercício físico causam aceleração cardíaca temporária — e muitas vezes sem riscos. Mas doenças também provocam taquicardia: hipertireoidismo, anemia, pressão alta, doenças cardíacas estruturais, embolia pulmonar ou até alterações no sistema elétrico do coração (as chamadas arritmias).

Este é o ponto crítico: você não consegue identificar a causa olhando para os seus sintomas sozinho.

O cardiologista vai além do que você descreve. O exame principal é o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do seu coração. Se necessário, pode solicitar Holter 24 horas (monitor portátil que acompanha seu ritmo durante um dia inteiro), exames de sangue (para verificar hormônios, hemoglobina e eletrólitos) e ecocardiograma (ultrassom do coração).

Em casos mais complexos, ressonância magnética, tomografia ou testes genéticos podem ser necessários.

Tratamento

Homem de meia idade realizando exame de Taquicardia

Tudo depende da causa e do tipo de taquicardia. Se é apenas estresse, controlar a ansiedade, eliminar cafeína e dormir bem podem resolver. Se é hipertireoidismo, você trata a tireoide. Se é uma arritmia verdadeira, medicamentos antiarrítmicos como betabloqueadores ou bloqueadores de cálcio podem ser indicados.

Para certos tipos de taquicardia supraventricular refratária, a ablação por cateter oferece cura definitiva — um procedimento minimamente invasivo que destrói as áreas anormais do coração. Em emergências ou casos graves, cardioversão elétrica, marcapassos e desfibriladores implantáveis podem ser necessários.

A psicoterapia também é importante quando ansiedade e pânico são gatilhos.

Quando você realmente precisa marcar consulta

  • Palpitações frequentes sem razão aparente
  • Coração consistentemente acelerado em repouso
  • Histórico familiar de arritmias ou morte súbita
  • Qualquer palpitação acompanhada de tontura, falta de ar ou dor no peito
  • Mudança recente no padrão dos seus sintomas

Fique atento: taquicardia ventricular sem tratamento adequado pode evoluir para parada cardíaca. Não é para assustar, mas para agir.

Agende sua consulta.

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